A GAMBÁ 🦨 (SONETO)
A GAMBÁ 🦨 (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
A gambá sai da toca para caçar o que comer e encontrar a quem namorar,
Subindo e caminhando entre as árvores e muros a colocação,
A encontrar a que se alimentar e também namorar a sua paixão,
Por uma noite inteira até onde há que vasculhar pelo que encontrar.
Despistando dos seus predadores e depredadores a focalizar,
Uma preza na noite como companheira, ou saborosa refeição,
Pé de alguma fruta, restos de comida ou carne fresca a intenção,
Rebuscando em lixeiras, matagais e florestas até o dia estar a clarear.
Dormindo de barriga cheia acordando quando terá que retornar,
Namoro fica para quando um cio tende a época de intensificar;
Cativando uma alimentação ou romance sondando o acasalamento para a reprodução.
Em primeiro lugar entra na frente a preferida e faminta refeição,
Uma companheira entra na fila quando a vontade não vale a controlar,
Perfumada a seus dotes, em que cada cheiro indesejável ou ruim nunca haverá.