QUANDO MAIS SE FALAR EM PAZ, AI DAS GRÁVIDAS E DAS QUE AMAMENTAM NAQUELES DIAS (DIAS DE HOJE) - (SONETO)
QUANDO MAIS SE FALAR EM PAZ, AI DAS GRÁVIDAS E DAS QUE AMAMENTAM NAQUELES DIAS (DIAS DE HOJE) - (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Noticiários em conformidades com os senhores das guerras estipulam,
Utopias de confortos entre nações das culturas dando as mãos,
Tudo orquestrado harmonicamente como sintonias das introduções,
Transmitindo paz entre os eixos escondendo os alvos estratégicos a que pulam...
Lançando desassossego entre povos nas fugas que resultam...
Estrondos desmoronando bases, prédios e residências as transfusões,
Quando mais se fala em passivo das causas instauradas as Instituições,
Um programa, vinheta ou comercial de televisão que promulgam...
Demostrando a paz a não atrapalhar o que tira a sua desligada atenção,
Falando de integridade quando na verdade há guerra a muita destruição;
Lançando grifes, estirpes ou modas que da farsa a tudo iludam...
Lado vencedor para o lado perdedor a quem mais sofre a que nada mudam...
Gestantes, crianças ou acessibilidades indefesos fora de qualquer incontestável questão,
Lançando gritos de socorro suplicando por alguma ineficaz compaixão.