AH! O AMOR...

O amor na essência pura chega tarde,

Quando o corpo se acalma e a alma sente

Não ser tão importante o aparente

Que desperta o desejo com alarde.

Não que o afeto sempre se retarde,

Pode acontecer, quando a gente,

Ainda, moço, se entrega ao ardente

Fogo que sem se ver no peito arde.

Mas, quando jovem, é a curiosidade

De saber o que exige a idade

Que leva ao ato por excitação.

Somente, quando o corpo se acalma,

E se pretende ganhos mais pra alma,

Canta e rir o amor no coração.