OS DESMANDOS DA SOCIEDADE EM INVADIR PROPRIEDADES ALHEIAS OU PRIVADAS E OCUPAR ESPAÇOS PÚBLICOS ILICITAMENTE (SONETO)
OS DESMANDOS DA SOCIEDADE EM INVADIR PROPRIEDADES ALHEIAS OU PRIVADAS E OCUPAR ESPAÇOS PÚBLICOS ILICITAMENTE (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
É desleal invadir qualquer área para qualquer propósito descabido,
Mesmo não tendo onde morar devendo procurar uma defensoria pública,
Descumprindo regras a ética de uma constituição a uma inexistente rubrica,
Invadindo reservas florestais, subidas dos morros a um objetivo descumprido.
Que além de construir algo irregular desusa da ausência de saneamento permitido,
Perfurando o solo, o asfalto ou a calçada a que a desonestidade implica,
Colocando todos em riscos as retiradas das contenções que aplica,
Desmoronamentos provocando vítimas a túmulos soterrados e revestidos.
Lama das enxurradas a que seguem uma desproposital obra de material comprometido,
Desmatando ou desbarrancando com tijolos a vigas e cintas a ferros fundidos,
Despachando dejetos por qualquer lugar a que de vetores a complica.
Daquilo que não lhe pertence representado a uma evasão que estica,
Na formação de construção irregulares que dá sociedade a incitação conflita,
Infiltrando com o que nada presta a que entra a discórdia da sonegação a um partido.