As Duas Pontas do Destino As duas pontas do destino se tocam Dá um nó na garganta e cala a voz, Os olhos falam quando se iluminam Entristecem sempre em meia-voz. Algo estranho, intrínseco fica a busca, Momento de um vazio que rebusca As janelas fechadas, a inconsciência No instante em que se quer consciência. Um ato de liberdade se expande agora, Uma explosão de sentimentos aflora Portas se abrem e deixa-a se surpreender. Vem a margem tudo que incomoda ao ser. Eixo vital da alma humana em se ter. O que o silêncio e a consciência comunicam.