CONFUNDIDO
Eu nego o meu amor que me enfeitiça;
Pois, estou sempre só a te querer;
E os dias tristes não apaga o meu amor;
Que na jura secreta há secredos.
Meu coração não te crer por amor;
E sei que vivo pensando em te por amor;
Mas, eu sei que no alpendre eu vejo-o;
Singelamente eu sei o que vi sempre por amor.
Ó Luiz, tu não deverias me marcado com flecha;
Porque eu eu sei da notícia de te;
Por eu o esquecido tempo num resto d'amor.
Eu sou teu amou por ser vida;
E és-me a sombra de mim;
Porque frágil estou por ti.