CHAMEMOS-LHE SÁTIRA

Mas nem sempre falo das desgraças

Que proliferam por este mundo afora

Também conto minhas subtis graças

Dirigidas às gentes que vem de fora.

Não distingo de novos amigos raças,

Às crenças não dou vazão, embora

Seja prudente, na fusão das praças

Onde o ajuntamento nunca colabora.

E diz-se da guerra e das desuniões,

Crianças andando sem ter que comer,

Das ancestrais tribos sem soluções.

Quem fala assim apenas desconhece,

Que neste mundo, de belo prazer,

Tudo é só felicidade onde nada fenece.

Jorge Humberto

12/12/07

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 17/12/2007
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