A MORTE É SILENCIOSA

Se há coisa mais desprezível é bater numa mulher,

Ou cego pela violência arrastar os filhos atrás de si

Culpam o alcoól e a droga, não sabem que querem

Esses dois impostores apedrejando-os pra fora dali.

Pessoas já não fazem vida de casados, mau senso,

Porém, aturar um marido alcoólatra, é de bom juízo

Que entre as duas partes, encontrem um consenso,

Acreditar que ambos têm, e fazem uso de bom siso.

Maldita droga, esta a que chamam de alcoól, é fútil,

Acessível a toda a gente, incluindo pobres crianças

Que vão no agrado dos velhos, acreditando ser útil,

Fazerem parte de alguma gang, apoiando-os enfim,

Nas suas míseras, esfareladas, parcas esperanças,

Ante os nossos olhos até que venha a morte no fim.

Jorge Humberto

06/12/07

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 13/12/2007
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