O SONETO
Quando eu olho estrelas no céu;
Perco-me na minha lua;
Percebo as nuvens circundar-me;
E sinto quão belo sou.
Vejo árvores espalhadas pelos bosques;
Jardins que colorem a vida;
E o amor que mergulha em rios;
Nos oceanos que divinamente canta sonetos.
Sou a vida infante e desajustada;
O princípio e o fim da história infantil;
Da minha eterna canção de ninar.
O céu, a terra... Universo do meu corpo;
Sonetos em ondas de mar;
Minha vida remando folhas.