Para ver o essencial
Obrigar-se a ver-se nu,
despir-se das vis máscaras,
de todas as vaidades vãs,
todos os medos inúteis
Todo receios e tabus
que constrangem nossas falas
que nos inibem às manhãs
que nos dão esses dias fúteis...
Embriagar-se só de si
até transbordar no éter.
Saber-se soluço do caos.
O sempre também é o fim,
sem meio, início ou ser.
Só você e seu próprio tao.