ARCO ÍRIS (SONETO)

ARCO IRIS (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Após uma forte chuva a forma de um arco colorido,

Surge o arco íris produzido pela fraca garoa a continuar;

Lendas de um rio para o outro que a água passa a transportar,

Transbordando para o vazio a corredeira de um rumo retido.

Entre o céu azul ou pelas nuvens sobre os bosques floridos,

Águas das nascentes itinerando caminhos a encontrar o mar,

Cortando serras, florestas, descampados e urbanização a passar,

Por baixo das pontes ou viadutos pelo sentido permitido.

Enchentes, lagos, poças de lama na qual possa empoçar,

Poço com caçamba ou cisterna pelo volume a reservar,

Córregos subterrâneos ou superficial a um lugar esquecido.

De um lugar que chove e depois abre o sol, surge distribuído,

Um arco repleto de cores, arco íris enfeitando o infinito enriquecido,

Cores do confronto da água da chuva, sol e ar pelo céu a eternizar.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 10/03/2023
Reeditado em 10/03/2023
Código do texto: T7736688
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