ARCO ÍRIS (SONETO)
ARCO IRIS (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Após uma forte chuva a forma de um arco colorido,
Surge o arco íris produzido pela fraca garoa a continuar;
Lendas de um rio para o outro que a água passa a transportar,
Transbordando para o vazio a corredeira de um rumo retido.
Entre o céu azul ou pelas nuvens sobre os bosques floridos,
Águas das nascentes itinerando caminhos a encontrar o mar,
Cortando serras, florestas, descampados e urbanização a passar,
Por baixo das pontes ou viadutos pelo sentido permitido.
Enchentes, lagos, poças de lama na qual possa empoçar,
Poço com caçamba ou cisterna pelo volume a reservar,
Córregos subterrâneos ou superficial a um lugar esquecido.
De um lugar que chove e depois abre o sol, surge distribuído,
Um arco repleto de cores, arco íris enfeitando o infinito enriquecido,
Cores do confronto da água da chuva, sol e ar pelo céu a eternizar.