DESTINO
As violetas na janela eram azuis;
E eu de terno e gravata quase nu;
Olhava o cortejo fúnebre passar
Dos desgraçados que me fizeram chorar.
Esses lorpas, tessituras de vinhos;
Embreagados estavam quando me maltrataram;
Pensaram que podiam eles me matarem;
Não sabiam eles que eu sempre serei vida.
Na minha piedade rezo calado;
Desfruto da beleza da vida;
Maldita seja a furia gélida d'alma.
Sou riso liberto das agruras;
Que seputei de sandálias;
Todos que estavam nas orações.