A poesia que nos serve.
Quero poesia?
Ponho-me a vagar.
Queres poema?
Põe-te a voar.
Quer poeta?
Ponha-se a olhar.
Queremos poesia?
Perdemo-nos no ar.
Quereis o lírico,
já que todos
te querem típico.
Tísicos não serviremos
para movimentar as rodas
nas quais morreremos.