UPA, UPA CAVALINHO!

Guardo à memória com muito carinho,

O tempo em que brincava no quintal,

Montando um alazão feito de pau,

E a gritar upa, upa cavalinho.

E a galope ia à casa do vizinho

Onde uma dama linda tal e qual

À de um faroeste original,

Deixava o quê, brincasse ali sozinho?

Um dia, sem o olhar de mais ninguém,

No cabo de vassoura, ela vem

Trotar comigo preso à garupa.

E sem ligar pecado ou obediência,

Saltei com ela a cerca da inocência,

A gritar cavalinho, upa, upa!