ANO NOVO E NATAL

Pessoas passam na rua indiferentes ao pedinte,

Com toda a sordidez, exemplo de vero requinte,

Rua abaixo rua acima, estão deveras ocupados,

E nem ante a desgraça sentem-se preocupados.

Depois vêm as festas natalícias, o gran ano novo,

Altruístas se mostram e repartem com nosso povo

Suas riquezas e montras, o trabalho dessa gente,

Às luzes vestindo a rua mostrando-se indiferentes.

Passados esses dias festivos tudo volta ao normal,

Os pedintes continuam a mendigar, pedaço de pão,

Os ricos perseguem suas mui riquezas, a alardear.

Está mais que visto, as pessoas não se preocupam,

Apenas querem saber de si, seu promotor quinhão,

E bem ao longe, indiferentes, gritos surdos escutam.

Jorge Humberto

04/12/07

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 08/12/2007
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