Amor,
A que me impulsas
e pulsas em mim
para que me desnude,
em melindre de dor...
De meu sangue porções
de veias que são tuas,
que hemorragem de mim
tais bêbadas emoções.
Que me exige, o amor?
Nada mais nada menos,
provável força e suor.
Exatos desejos obscenos,
Talvez mais, nunca menos,
que de alguém, ser amor.