A BARATA E A PULGA (SONETO)

A BARATA E A PULGA (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Surgindo de um ralo, bueiro, manilhas ou sumidouro,

Roendo alimentos ensacados ou jogados pelo chão;

Entre a pele de um animal peludo a sua transfusão,

Sugando o sangue ou resíduo sacolejando a um estouro.

Entre a barata que voa chegando a pulga que salta a couro,

Restos de comidas entre as duas espécies a peregrinação,

Voragem da barata ao entocamento da pulga por vocação,

Infestação como praga alojado a um lugar vindouro.

Com o maior tamanho a minúscula diminuta procriação,

Entre locais aquecidos residem pela fresca localização;

Como piolhos que preferem vários como cabelos loiros.

Daquela que vasculha algo que sirva a sua refeição,

Corroendo ou sugando algo de sua virtual predileção;

Baratas e pulgas canibalizadas a presença de uma vespa ou besouro.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 31/12/2022
Código do texto: T7683489
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