FOFOCA (SONETO)
FOFOCA (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Uma fresta de uma janela pessoas tomam conta da vida do outro a visão,
Pela hora que saem ou até chegam a curiosidade de saber a que andar,
Entrando nos lugares chamando de cachaceiro quando entra em um bar,
Falando o que não deva falar para causar uma provocada confusão.
Trocando de namorado quando em casa muda a decoração,
Gordo ou magro a roupa adequada que ao corpo possa encaixar,
Fazendo o cabelo e as unhas pela maquiagem a querer usar,
Bolsas cheias ou vazias as marcas caras ou bijouteria a pretensão.
Pela rua alguém passa ao lado de um grupo a discutir ou conversar,
Despercebidos casais planejam ou programam que vai casar...
Muro alto pulado por um ricardão ou mesmo um ladrão,
Unidos a uma fofoca ou várias que alteram o que for contar,
Fidelidades, traições ou favores úteis que servem a ajudar,
Interligados a vida dos outros falam verdades como invenção.