Sozinha

A vida vai passando e eu estou só,

mas sempre estive só a vida inteira!

Sepulto tantos sonhos - Sou coveira

De uma esperança reduzida a pó...

Confesso ser sozinha e desgraçada.

Nenhum homem na vida me amou.

Talvez em dar-me alma, Deus errou,

pois dessa vida eu nunca tive nada...

Meus sonhos, um a um, assassinei!

Num acesso inconsciente de loucura.

Ah, quantas vezes já me derrotei!...

E quantas outras cri nessa postura

De lírico Poeta a quem entreguei

O amor que levarei pra sepultura!

( Laura Alves Coimbra)

Laura Alves Coimbra
Enviado por Laura Alves Coimbra em 29/11/2022
Reeditado em 30/11/2022
Código do texto: T7660903
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.