A LUZ DA JANELA (SONETO)
A LUZ DA JANELA (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Alguém debruçado na gelosia de uma janela vendo o tempo passar,
Olhando as modas daquilo que procede na vanguarda da diversão,
Esperando a chegada do seu amor a uma campainha no portão,
Alcançando as esquinas pelo movimento a ter que observar.
Praças dos namorados pela hora a que ter que marcar,
Encontros pontualizados ficando a sós a uma conversação,
Balançando a uma árvore 🌲☀️🌲☀️ a corda ou corrente a impulsão,
Daqueles que vão embora ou que sorridentes acabam de chegar.
Pontes ou viadutos nas enchentes importam em atravessar,
Goteiras nos beirais das casas com abajour a um canto a iluminar,
Trânsitos das ruas com carros passando a sua movimentação.
Janela que vê as estrelas reunidas no firmamento a imensidão,
Olhando as rodas personificadas pelo círculo a apresentação,
Presenciado a luz da janela a ele ou ela procurando a quem cumprimentar.