A LUZ DA JANELA (SONETO)

A LUZ DA JANELA (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Alguém debruçado na gelosia de uma janela vendo o tempo passar,

Olhando as modas daquilo que procede na vanguarda da diversão,

Esperando a chegada do seu amor a uma campainha no portão,

Alcançando as esquinas pelo movimento a ter que observar.

Praças dos namorados pela hora a que ter que marcar,

Encontros pontualizados ficando a sós a uma conversação,

Balançando a uma árvore 🌲☀️🌲☀️ a corda ou corrente a impulsão,

Daqueles que vão embora ou que sorridentes acabam de chegar.

Pontes ou viadutos nas enchentes importam em atravessar,

Goteiras nos beirais das casas com abajour a um canto a iluminar,

Trânsitos das ruas com carros passando a sua movimentação.

Janela que vê as estrelas reunidas no firmamento a imensidão,

Olhando as rodas personificadas pelo círculo a apresentação,

Presenciado a luz da janela a ele ou ela procurando a quem cumprimentar.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 27/11/2022
Reeditado em 27/11/2022
Código do texto: T7659133
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