JATINHO PARTICULAR (SONETO)
JATINHO PARTICULAR (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
De um amigo inconsistente começam as viagens dos gastos,
Antes mesmo de subir a rampa por uma escolha suspeita,
Inconstituição destruída as manobras seguindo as estreitas,
Induzindo um gado desgovernado direto a um grande pasto.
Dos anos passados cumprido a indiciamentos com rastros,
Sobre direitos públicos a um desvio sobre atitudes que aceita,
Descondenado a ficha limpa as estâncias a cela a quem deita...
Sistematizando um conceito fazendo dele um elástico.
Lavagem, subornos ou propinas a um caso largo e nefasto,
Tudo ensacado ou armazenado a um espaçoso saco plástico,
Tornozeleira eletrônica ou algema é o que pra isto enfeita.
Um jatinho particular levando para algo sem ser convidado fora da receita,
Regalias dos que elegeram pelo cabide ou mordomia a que deita...
Arrombando com tudo demolindo todos a um fantasiado lastro.