CALADA DA NOITE
Ah! Calada da noite que desperta
O amanhecer da minha inspiração
Não emitindo um só sinal de alerta
Revolucionando tal como um vulcão
Chega no peito, n'alma e na mente
Acordando meus versos aprendizes
Vem farta e talvez até Inconsequente
Pura e livre deixando os dedos felizes
Baila distraída pela tela do computador
Indo de fonema em fonema ao infinito
Confesso que às vezes eu quase grito
Digo isso tão só e poeticamente é claro
Insone não sinto o vazio da vida em mim
Silencio na noite, refém da poesia enfim