DOCE DE SÃO COSME E SÃO DAMIÃO
DOCE DE SÃO COSME E SÃO DAMIÃO (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Pelas ruas crianças percorrem casas ou encontram carros,
Correndo as pressas para pegar doces dos festejos,
Santos Católicas sincretizados com as subsaarianas de relampejos,
Religiões espíritas das matrizes africanas a um amarro...
Pelas tradições seculares brasileiras de dar doces a um amparo,
Enfatizando as criançadas brincando a alguns varejos,
Brinquedos, pipocas ou bichos de plásticos como percevejos,
Interagindo entre aquilo de barato com aquele que custa caro.
Entre pipas e balões reluzentes pelo céu azul a seu aparo...
Bicicletas pedaladas circulando pelos redondos aros,
Tigelas recheadas pelos derramados sacos a fé e o precejo.
São Cosme e São Damião pelo seu dia contagiante a faro...
Mártires festejados a luz inspiradora que maior cortejo,
Entregando doces sobre promessas ou fé acima de qualquer realejo.