Meu "eu" interveniente nos versos...
Minh'alma grita e chora.
Por cada perdida emoção.
Entregue a tanta cólera,
em silêncio fica o coração.
Olhos turvos,sem nitidez,
buscam novo amanhecer.
Todavia a minha timidez
não me deixa se atrever.
Nós confins do inconsciente
sinto-me por vezes resiliente
tentando assim me reerguer.
Mas sou esquecida pela vida.
Nunca eu encontrei guarida,
para nascer e também viver...