BURACO NEGRO

Ó céus, eu olho tudo azul

Num cinza lilás que não me compraz

E sinto o vento turvo

Na brisa que me acalanta.

Muito infante, sou, ó sendo eu

Uma ilha deserta sem teu amor em cruz

Rezo para paz infinda, além do azul

Quase cinza, escuro negro universal.

Muito além, disse: Sou além...

Medos e incertezas que faz-me caos

Neste sono de insônia, vivo.

Clamo, declamo o pranto

De nunca mais outra vez

Em vida morrer d'amor.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 03/09/2022
Código do texto: T7597359
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