A GOIABA E A GOIABADA (SONETO)
A GOIABA E A GOIABADA (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Depois de verde ou devez, a goiba amadurece e enfeita...
Árvore da goiabeira plantada a semente a uma enxada...
Colhida a um cesto levada a uma vasilha a ser descascada,
Seguida a uma escaldada lavagem bem da esquerda a direita.
Escrito a uma página de um livro proscrito a receita,
Caldas carameralizadas estipuladas as doses açucaradas,
Colocando cravo e canela em pó apetitando a prova provocada,
Levada ao fogo brando até engrossar pela boa espreita.
Tempo de cozimento mexendo a uma porção bem feita,
Da fruta goiaba a goiabada atolada indicação estreita,
A uma panela ao tamanho de uma comporta lacrada.
Fogão de lenha, carvão ou a gás que a chama a deleita,
Fazendo um creme ou pasta cheirosa a quem tudo aceita,
A uma marca conhecida, costumeira, ou das mais apreciadas.