O PATINHO FEIO (SONETO)
O PATINHO FEIO (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
A mamãe pata estava na espera do nascimento dos seus filhos,
Adentro dos ovos que quebravam sucessivamente no nascimento,
Numerosos no ninho abrindo do embrião formado ao surgimento,
Um por um aconchegado pela mãe a cada forte pontilho.
Destes, nasceu um desajeitado pelo projeto a um caroço de milho,
Evitado e zombado pelos irmãos como dos seus proventos,
Todos que cruzavam caçoavam pelo diferente movimento,
De um "Patinho Feio" seguido por cada qual fio fitilho...
Expulso de todo local de onde ele entrava a um polvilho,
Maltratado foi crescendo acrescentado a cada mais pontilho;
Virando um pato maior que um marreco levando tempo.
Nadando sobre as lagoas tornou no mais belo cisne pelo avivamento,
Admirado por todos outros animais que eram do vivenciamento,
Do que era só que se tornou elevado pelo seu maior brilho.