ORFANATO (SONETO)

ORFANATO (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Crianças abandonadas ou órfãos colocadas em um abrigo,

Deixadas ou apanhadas pelas ruas de uma cidade a ordenar,

Perigo transital a uma ausente praça para poder brincar,

Longe da companhia dos pais acontecendo a fazer sentido...

Sobre a educação local a um método atual como antigo,

Solidão da noite nos sonhos por pesadelos a vir assombrar,

Divertindo pelos cantos conversando a uma mesa de almoço ou jantar,

Lanche da tarde a hora compassada pelo ponto permitido.

Mingau de farinha láctea adocicado pela cobertura de amido,

Pirulitos sobre balas de caramelos ao gosto de um forte fluido,

Alcançando a maior idade pelo sonho a que queira alcançar.

Barulho do mar identificado por um estrondoso bramido...

Convivendo a uma bela dama esperando seu amado marido,

Desacompanhando a ter por quem deva feliz contemplar.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 29/08/2022
Código do texto: T7593647
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