ORFANATO (SONETO)
ORFANATO (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Crianças abandonadas ou órfãos colocadas em um abrigo,
Deixadas ou apanhadas pelas ruas de uma cidade a ordenar,
Perigo transital a uma ausente praça para poder brincar,
Longe da companhia dos pais acontecendo a fazer sentido...
Sobre a educação local a um método atual como antigo,
Solidão da noite nos sonhos por pesadelos a vir assombrar,
Divertindo pelos cantos conversando a uma mesa de almoço ou jantar,
Lanche da tarde a hora compassada pelo ponto permitido.
Mingau de farinha láctea adocicado pela cobertura de amido,
Pirulitos sobre balas de caramelos ao gosto de um forte fluido,
Alcançando a maior idade pelo sonho a que queira alcançar.
Barulho do mar identificado por um estrondoso bramido...
Convivendo a uma bela dama esperando seu amado marido,
Desacompanhando a ter por quem deva feliz contemplar.