VAMPIROS (SONETO)
VAMPIROS (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Vampiros gostam das carótida do pescoço lateral,
Uma qualquer artéria estufada ou saltitante,
Há um lugar aparente pela frente bem adiante,
Pela noite dos morcegos ou mosquitos reino animal.
Procurando vítimas pelo som ou visão horizontal,
Invisível a frente de um espelho refletido a um brilhante,
A quem pede socorro soltando um grito horripilante,
Dormindo de dia evitando o sol a que irá causar algum mal.
Estancando todo sangramento seja ele de algum proposital,
Transilvânia viajando dentro de um caixão transporte a nau,
Contando as horas a esperada noite a alimentação constante.
Hematófagos noturnos causando feridas até que possam chupar,
Cardápios servidos a receita pelo caldo que vem a cozinhar,
Gosto atrelado a algum tempero usado a exigência do instante.