SIMPLESMENTE MARICI BROSS

Tuas mãos, de fina arte, talhando cada poesia,

Ou escultura divina fremiam dúcteis noite e dia

Ao compasso de tua genialidade e rara ciência,

Mostrando-nos a todos tua mais vera aparência.

Tuas mãos tinham o dom de criar do nada tudo,

E era através de tua arte que remetias o escudo

Da ignorância, para o mais longe, a ti permitido,

Nunca esquecendo o que aos outros era devido.

Mas, mais que uma gran artista, eras ser bonito,

Que, para todos, tinha uma palavra de consolo,

E não se desassociando nunca do mais restrito.

Partiste, enfim, para nosso pesar, ficou o legado,

A lembrança, que sem qualquer mácula, ou dolo,

A todos deixa a recordação de um ser irmanado.

Jorge Humberto

28/11/07

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 29/11/2007
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