ANTI-JOGO (SONETO)

ANTI-JOGO (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Simular faltas contorcendo a sofrer uma contusão,

Derrubar o adversário fazendo gesto que não fez nada,

Fazer o tempo passar na partida com a bola fora da jogada,

Jogando contra e provocando a torcida a uma confusão.

Imparcialidade do escrete a quem tá fora de posição,

Da falta marcada que não houve recebendo uma bolada,

Impedimento ou pênalti inventado pra um time a jornada,

Contrariando a revolta exposta a um instantâneo palavrão.

Torcedor intimidando de um copo com água a sua escolhida direção,

Vaias insurgentes hostilizando o que é de verificação,

Desentendimentos que destroem e discredibilizam uma boa jogada.

Um maior placar a um empate a uma falta bem cobrada,

Jogo qual for é espetáculo a Volúpia apreciada e admirada,

A quem pratica ou assiste pelo percurso de uma excelente impressão.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 21/07/2022
Reeditado em 21/07/2022
Código do texto: T7564553
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