ANTI-JOGO (SONETO)
ANTI-JOGO (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Simular faltas contorcendo a sofrer uma contusão,
Derrubar o adversário fazendo gesto que não fez nada,
Fazer o tempo passar na partida com a bola fora da jogada,
Jogando contra e provocando a torcida a uma confusão.
Imparcialidade do escrete a quem tá fora de posição,
Da falta marcada que não houve recebendo uma bolada,
Impedimento ou pênalti inventado pra um time a jornada,
Contrariando a revolta exposta a um instantâneo palavrão.
Torcedor intimidando de um copo com água a sua escolhida direção,
Vaias insurgentes hostilizando o que é de verificação,
Desentendimentos que destroem e discredibilizam uma boa jogada.
Um maior placar a um empate a uma falta bem cobrada,
Jogo qual for é espetáculo a Volúpia apreciada e admirada,
A quem pratica ou assiste pelo percurso de uma excelente impressão.