DESMATAMENTOS (SONETO)

DESMATAMENTOS (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Quando há construções desordenadas em áreas verdes a alastrar,

Edifícios, casas e mansões jogando esgotos pelos rios virgens,

Grilagens transpassando reservas para aeroportos clandestinos as mensagens,

Garimpos sobre áreas preservadas destruindo alpedres a andar.

Sobre morros, relvas ou crateras naturais como cavernas a postar,

Túneis de águas cristalinas com cristais as vantagens...

Ar que respiramos e do solo que cultivamos as vendagens...

Ocupados pelos nativismos que originaram da luz de um luar.

Entrando a especulação mobiliária prublicitando a quem for comprar,

Cavando terra e pedra em troca do concreto a personificar,

Edifícios altos dos andares a causar transtornos e vertigens.

Um índio ao porco do mato a uma flecha para ele poder caçar...

Ou dos alçapões e redes predatórias em busca do que lucrar,

Invasão maldosas a ganância sobrepujando o puro destruindo as origens.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 18/07/2022
Código do texto: T7562335
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