DESMATAMENTOS (SONETO)
DESMATAMENTOS (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Quando há construções desordenadas em áreas verdes a alastrar,
Edifícios, casas e mansões jogando esgotos pelos rios virgens,
Grilagens transpassando reservas para aeroportos clandestinos as mensagens,
Garimpos sobre áreas preservadas destruindo alpedres a andar.
Sobre morros, relvas ou crateras naturais como cavernas a postar,
Túneis de águas cristalinas com cristais as vantagens...
Ar que respiramos e do solo que cultivamos as vendagens...
Ocupados pelos nativismos que originaram da luz de um luar.
Entrando a especulação mobiliária prublicitando a quem for comprar,
Cavando terra e pedra em troca do concreto a personificar,
Edifícios altos dos andares a causar transtornos e vertigens.
Um índio ao porco do mato a uma flecha para ele poder caçar...
Ou dos alçapões e redes predatórias em busca do que lucrar,
Invasão maldosas a ganância sobrepujando o puro destruindo as origens.