O FIM DO MUNDO (SONETO)
O FIM DO MUNDO (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Filhos matam os pais ou pai mata o filho a condenar,
Uma geração que foge dos princípios a sua atuação,
Jogando tudo fora pra não repartir com o outro o pão,
Subestimando o amor ao próximo a querer desconjurar.
A igreja, a religião, os dogmas católicos e o ofertório de cada altar,
Sodoma e gomorra global na sua podre intervenção,
Luxúria entre os atos de moral erguendo a abdicação,
Generalizando o erro como resultado para textualizar.
Faltando fraternidade pelo alvo hediondo ou culposo a atirar,
Incubações de toxinas injetando ou inalando chegando a viciar,
Posicionando estado de espírito a verdadeira dose de perdição.
Tudo que não presta passando a valer a irregular condição,
Errado sob o certo colidindo a uma infindável explosão,
Guerra do bem contra o mal no final eterno que está prestes a terminar.