O FIM DO MUNDO (SONETO)

O FIM DO MUNDO (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Filhos matam os pais ou pai mata o filho a condenar,

Uma geração que foge dos princípios a sua atuação,

Jogando tudo fora pra não repartir com o outro o pão,

Subestimando o amor ao próximo a querer desconjurar.

A igreja, a religião, os dogmas católicos e o ofertório de cada altar,

Sodoma e gomorra global na sua podre intervenção,

Luxúria entre os atos de moral erguendo a abdicação,

Generalizando o erro como resultado para textualizar.

Faltando fraternidade pelo alvo hediondo ou culposo a atirar,

Incubações de toxinas injetando ou inalando chegando a viciar,

Posicionando estado de espírito a verdadeira dose de perdição.

Tudo que não presta passando a valer a irregular condição,

Errado sob o certo colidindo a uma infindável explosão,

Guerra do bem contra o mal no final eterno que está prestes a terminar.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 14/07/2022
Reeditado em 14/07/2022
Código do texto: T7559172
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