AFINAL ISTO É TABACO (SONETO)
AFINAL ISTO É TABACO (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Início do século XIX com a introdução dos rádios e da televisão,
Aparecendo fumando um cigarro soltando fumaça pelo nariz e boca,
Com as pernas cruzadas fazendo tipo de grifs a uma modelada toca,
Impulsionando glamour entre os dedos erguidos em uma das mãos.
Era clássico tragar a puxando de um cigarro de marca a interração,
Não fumante era fora de roda considerado a uma pessoa louca,
Carrões, aviões e cavalos marchadores a uma menção de pouca...
Passando um teor de tranquilidade e centralidade de grande satisfação.
Passeando nos transatlânticos enfumaçando todo ambiente a poluição,
Selvagem como herói ou mandante com o rugido do rei leão,
Causando males a todo corpo humano tornando a voz rouca.
Manchando o pulmão com a nicotina e o alcatrão a uma maior e grande gota,
Enchendo a área da saúde e da previdência social a desrazão,
Chegando ao óbito na longa internação a triste e lamentável terminação.