AFINAL ISTO É TABACO (SONETO)

AFINAL ISTO É TABACO (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Início do século XIX com a introdução dos rádios e da televisão,

Aparecendo fumando um cigarro soltando fumaça pelo nariz e boca,

Com as pernas cruzadas fazendo tipo de grifs a uma modelada toca,

Impulsionando glamour entre os dedos erguidos em uma das mãos.

Era clássico tragar a puxando de um cigarro de marca a interração,

Não fumante era fora de roda considerado a uma pessoa louca,

Carrões, aviões e cavalos marchadores a uma menção de pouca...

Passando um teor de tranquilidade e centralidade de grande satisfação.

Passeando nos transatlânticos enfumaçando todo ambiente a poluição,

Selvagem como herói ou mandante com o rugido do rei leão,

Causando males a todo corpo humano tornando a voz rouca.

Manchando o pulmão com a nicotina e o alcatrão a uma maior e grande gota,

Enchendo a área da saúde e da previdência social a desrazão,

Chegando ao óbito na longa internação a triste e lamentável terminação.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 11/07/2022
Código do texto: T7556956
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