O EU ÍNDIO (SONETO)
O EU ÍNDIO (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Sou pioneiro primitivo em qualquer que seja a terra,
A vida em sociedade começou entre a que compartilhar,
Tribos e conglomerados de ocas as matas fazendo habitar,
Cultivo do solo as ervas que profundo plantio a enterra...
Tradicional pelas suas crendices acrescentando a quem berra...
Miçangas, broches e tangas com corares a que harmonizar,
Danças folclóricas ou sagradas entre as festas a comemorar,
Unindo quando há rivalidades para combater com as guerras.
Vivendo entre as matas, convivendo e tendo que se alimentar,
Harmonizando com a natureza cultivando e arando a embelezar,
A sua fé a que o tupã e o pagé na magia indianista a altera.
Contato nativo principiante a lua e ao sol que intera...
Índio mantedor das significâncias da localidade a nacionalizar,
Toda sua influência pelo que a cultura importante faz documentar.