O EU ÍNDIO (SONETO)

O EU ÍNDIO (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Sou pioneiro primitivo em qualquer que seja a terra,

A vida em sociedade começou entre a que compartilhar,

Tribos e conglomerados de ocas as matas fazendo habitar,

Cultivo do solo as ervas que profundo plantio a enterra...

Tradicional pelas suas crendices acrescentando a quem berra...

Miçangas, broches e tangas com corares a que harmonizar,

Danças folclóricas ou sagradas entre as festas a comemorar,

Unindo quando há rivalidades para combater com as guerras.

Vivendo entre as matas, convivendo e tendo que se alimentar,

Harmonizando com a natureza cultivando e arando a embelezar,

A sua fé a que o tupã e o pagé na magia indianista a altera.

Contato nativo principiante a lua e ao sol que intera...

Índio mantedor das significâncias da localidade a nacionalizar,

Toda sua influência pelo que a cultura importante faz documentar.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 07/07/2022
Reeditado em 08/07/2022
Código do texto: T7554537
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