O DIA EM QUE A TERRA PAROU (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Passando as festas de final de ano de 2018, foi fatal,

Em plena quarta-feira de cinzas após o carnaval,

Primeiros avisos para parar tudo e correr para um médico,

Falta de ar, febre e mal estar a um pique ortopédico.

Invasão de uma pandemia a todos os países estratégicos,

Vacinas, máscaras e álcool em gel a um tempestual,

Usando a troca de roupas limpas a um pedestal,

Horários estipulados por um copo com água a analgésicos.

Evitando aglomeração, lugares fechados e lédicos,

Ruas vazias, repartições largadas aos sintomas alérgicos,

Desempregos como resultados a um pretexto focal.

Ficando em casa sobre vigilância sanitária como nada mal,

Evitando tumultos pelos abandonos do mundo social,

Nada funcionando a história de um tempo enciclopédico.