INDO INDO (SONETO)
INDO INDO (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Quando a hora tardia bate a alguma sineta,
Tarde passando da hora a um lugar estrangeiro,
Pegando as coisas das horas como o dinheiro,
Devendo pagar a conta a todo molde de silhueta.
Passando do orçamento procura fazer careta,
Clareia a escuridão na chama clicada do isqueiro,
Primeiro depois de levantar procura ir ao banheiro,
Assinando algo aprovado a rubrica de uma caneta.
Despertado a hora no barulho ensurdecedor da corveta,
Passando as ruas velocistas sobre suas lambretas...
Passando na portaria despedindo do porteiro.
Pegando uma condução a luz iluminada a letra,
Branca nuvem pela temperatura daquelas das mais preta...
Indo indo no retorno voltando pelo caminho a espreita.