PÉ DE MOLEQUE (SONETO)

PÉ DE MOLEQUE (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Creme com açúcar e amendoim endurecido,

Com grão desta especiaria, inteiro e torrado,

Noite de São João com uma fogueira a algo queimado,

Potes de doces abertos como que de bemservidos.

Crocante a um pedaço tirado e bem mordido,

Levado ao forno antes de cozinhar a um melado,

Livre de algum plástico ou bem envelopado,

Féculas miúdas a um pó ou resina de moído.

Pé de moleque delicioso e demostrado a um sorriso,

Amarronzado a uma negritude de um lindo colorido,

Bomboniere ou vitrine de uma confeitaria a lado.

Abelhas pousando sobre sua docilidade a bocado,

Colocando leite caramelizado a um grande condecorado,

Doce gostoso esquentando o corpo movimentado.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 02/06/2022
Reeditado em 02/06/2022
Código do texto: T7528928
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