PÉ DE MOLEQUE (SONETO)
PÉ DE MOLEQUE (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Creme com açúcar e amendoim endurecido,
Com grão desta especiaria, inteiro e torrado,
Noite de São João com uma fogueira a algo queimado,
Potes de doces abertos como que de bemservidos.
Crocante a um pedaço tirado e bem mordido,
Levado ao forno antes de cozinhar a um melado,
Livre de algum plástico ou bem envelopado,
Féculas miúdas a um pó ou resina de moído.
Pé de moleque delicioso e demostrado a um sorriso,
Amarronzado a uma negritude de um lindo colorido,
Bomboniere ou vitrine de uma confeitaria a lado.
Abelhas pousando sobre sua docilidade a bocado,
Colocando leite caramelizado a um grande condecorado,
Doce gostoso esquentando o corpo movimentado.