Eu tiro o azul do céu
E me torno a terra perdida
O espaço vazia da alma
Que a luz resplandece nua
Ao desnudar as estrelas
Que liam-me no amor eterno.
A solidão reflete a poesia do azul agora em mim
Cantando as melodias que me fizeram céu
Sou lunar, tempo no repente repedido
Nas partículas das gotas de orvalho
Sobre a relva da escuridão das palavras
Abrindo-se para o universo o sonhar.