RESFRIADO (SONETO)
RESFRIADO (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Nariz entupido com uma coriza constante,
Catarreira intensa ocupando a saliva lavada,
Espirros sequentes a irritação da garganta inflamada,
Comprimidos anti-gripal as horas restantes.
Quando há febre, chá de folha de laranja da terra com pitanga,
Mel com algo misturado ao fogo a uma cauda queimada,
Assa-peixe e guaco ervas antibióticos limpando o pulmão interditado,
Enrolado no cobertor evitando friagens penetrantes.
Medicamentos como descongestionantes a vitamina C, da manga,
Antitérmicos a uma dipirona pelo suador do pano molhado,
Espectorando a todo instante no lenço descartável e relevantes.
Evitando gelado a baixa temperatura da substância congelada,
Mantendo aquecido dentro de cada a uma refeição operante,
Combatente do resfriado sobre efeitos dos remédios bastantes.