O SAPO, A RÃ E A PERERECA (SONETO)
O SAPO, A RÃ E A PERERECA (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Batráquios e anfíbios dependem do temporal de chuva
Enchendo os brejos de água empoçada nos buracos,
Saindo das tocas na busca por um lugar para fazer os ninhos,
Espuma branca cremosa sobre a superfície da lagoa no caminho.
Cantando convida uma fêmea endereçada a este barraco,
Atraindo predadores famintos buscando uma refeição a tratos,
Caçando insetos que percorrem sobre seus pergaminhos,
Sobrevivendo as margens de um lago ou lagoa a uma luva.
Camuflados entre lamas ou folhagens secas a linho...
Entre as selvagens chuvaradas encharcado os matos,
Refugiando da perseguição da serpente que da tempestade a usa.
Entranhadas entre as umidades do solo a luz que acusa,
Dias de chuvas com raios, relâmpagos e trovões e trovoadas a aparatos,
Sapo, rã e a perereca mesma forma de locomoção e alimentação a um cantinho.