O SAPO, A RÃ E A PERERECA (SONETO)

O SAPO, A RÃ E A PERERECA (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Batráquios e anfíbios dependem do temporal de chuva

Enchendo os brejos de água empoçada nos buracos,

Saindo das tocas na busca por um lugar para fazer os ninhos,

Espuma branca cremosa sobre a superfície da lagoa no caminho.

Cantando convida uma fêmea endereçada a este barraco,

Atraindo predadores famintos buscando uma refeição a tratos,

Caçando insetos que percorrem sobre seus pergaminhos,

Sobrevivendo as margens de um lago ou lagoa a uma luva.

Camuflados entre lamas ou folhagens secas a linho...

Entre as selvagens chuvaradas encharcado os matos,

Refugiando da perseguição da serpente que da tempestade a usa.

Entranhadas entre as umidades do solo a luz que acusa,

Dias de chuvas com raios, relâmpagos e trovões e trovoadas a aparatos,

Sapo, rã e a perereca mesma forma de locomoção e alimentação a um cantinho.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 24/05/2022
Reeditado em 24/05/2022
Código do texto: T7522531
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