AS TRICONAUTAS (SONETO)
AS TRICONAUTAS (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Durante a Revolução Francesa que estava a defragar,
Vislumbrada pela demolição da prisional Queda da Bastilha,
Povo na rua protestando e retaliando por toda França a milhas...
Implantaram uma condenação fatal de morte a executar.
Sobre um pedestal construíram a guilhotina na lâmina a decepar,
Cabeças dos condenados rolando como uma pastilha;
Enquanto as triconautas assistiam fazendo croché a pilha,
Cantando canções primitivas inventadas a hora para confrontar.
Despatriotas da França do conflito que fez a despertar,
Descaso monárquico pelo seu povo a de vez promulgar,
Intervenção iluminista induzindo todos as revoltas a anilhas.
Mulheres manifestantes e outras assistindo o que era a decapitar,
Sentadas de frente em suas cadeiras costurando ou bordando a ilustrar,
Acontecimentos alcançando a república que a veio implantar.
TRICONAUTAS tricotando bordados cantando a morte a quem de condenar.