Aceite-me, por obséquio
Vejo-me dançando contigo um belíssimo
Quarteto de cordas no tão lindo bosque
Deste a cultíssima senhorita, diletíssimo,
Agora darás, ó altíssimo, meu quiosque?
Todos os dias me pego pensando em ti
E em tudo o que faço imagino teu olhar,
Ah como sou grato por conhecer a ti,
Não só em ler-me, mas a me analisar.
Allegro e doce movimento do presente
Em que o doce momento é este instante,
Sinto-me agradabilíssimo e persente;
Tudo ao som do omnipresente concerto
Dar-se oculto o que ressente, inobstante,
Atina-se que ressente o desconcerto.
Aquele que absente vive como alusente,
Nunca como quem tem nome, inexperto
E diserto és decerto que sois diletante.