Aceite-me, por obséquio

Vejo-me dançando contigo um belíssimo

Quarteto de cordas no tão lindo bosque

Deste a cultíssima senhorita, diletíssimo,

Agora darás, ó altíssimo, meu quiosque?

Todos os dias me pego pensando em ti

E em tudo o que faço imagino teu olhar,

Ah como sou grato por conhecer a ti,

Não só em ler-me, mas a me analisar.

Allegro e doce movimento do presente

Em que o doce momento é este instante,

Sinto-me agradabilíssimo e persente;

Tudo ao som do omnipresente concerto

Dar-se oculto o que ressente, inobstante,

Atina-se que ressente o desconcerto.

Aquele que absente vive como alusente,

Nunca como quem tem nome, inexperto

E diserto és decerto que sois diletante.

Theo De Vries
Enviado por Theo De Vries em 20/05/2022
Reeditado em 20/05/2022
Código do texto: T7520393
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