JACARÉ (SONETO)

JACARÉ (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Nos pântanos, lagos, lagoas ou rios brasileiros

Vivem os jacarés sobre sua fonte de alimentação,

Jacaré-açu, jacaretinga ou jacaré do papo-amarelo,

Esperando uma presa pelo seu astuto bote ligeiro.

Encostando a beira dos barrancos pratica o elo,

Cançando e capturando afoga na ribeira agitação,

Mordedura furiosa a força dentária de um torneiro,

Despedaçando a parte amordaçada a progressão.

Réptil ovíparo colocando os ovos enterrados a proteção,

Vigiada pela femea-mãe dos inimigos a cada aparição,

Esperando nascer todos comparando a um anelo.

Transportando dentro da sua boca até chegar o lamaceiro,

Próximo ao seu habitar de água corrente ou parada a um belo,

Tipo de sobrevivência ao ciclo de quem caça ou é caçado a procriação.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 18/05/2022
Código do texto: T7518570
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