CINEMA MUDO (SONETO)

CINEMA MUDO (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Surgido em 1895, pelos confins do mundo cinematográfico,

Primeiro a imagem reproduzida de alguma filmagem pitoresca,

Transferindo as indústrias de filmes as cenas ou reproduções animalescas,

Unidas aos romances, aventuras e comédias a um mundo ortográfico.

Charles Chaplin, Rodolpho Valentino ou Greta Garbo a um tráfego,

Autor para o ator, coadjuvante, assinante ou figurante a uma cesta,

Telespectadores entrando as roletas nas seções a um mundo gráfico,

Pobres pelas ruas a um Vagabundo, ou de um rico metido a besta.

Choro aplicado a um sofrimento de um abandono nostálgico,

Mundo de Oz, vagando pela Terra do Nunca a um mundo mágico,

Fazendo cenas ausentes das vozes a mímica a brisa fresca.

Risadas sobre os acentos das encenações as atitudes grotescas,

Fila numérica ao ordem cardinal seguindo a métrica sexta,

Organizado ou descuidado ao script ou texto dos mais trágico.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 16/05/2022
Código do texto: T7517091
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