MINH'ALMA
Difuso uso pelas ruas, fogueira d’alma, n’alma;
Procuro ser vida enquanto busco-te em vida;
Pelas minhas vidas em paralelas, vivo, te chamo...
Clamo pelo teu nome, nomes, sei ou não sei.
Minh’alma canta sobre a fogueira das vaidades;
Uma melodia que dissolve no orvalho mato;
Verde, esperança, na su’alma meu viver;
Olho a linha do horizonte em minh’alma.
Sou discurso, paralela, um paradoxo da duvida;
Incerteza que com a chuva de verão se nubla;
P’ra filosofar da vida em repedida vezes.
Sorriam, rir-se, talvez uma estrofe, um sol maior;
Num ré que se desenvolve a mesocólica expressão;
Do ser sem razão o sangue d’alma no chão frio.