BALUARTE SAMBA (SONETO)

BALUARTE SAMBA (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Lindo no samba é ver um sambista a rodar um pandeiro,

Na ponta de um dos dedos ou baqueta, sambando,

Na avenida, ou no alto do carro alegórico alegrando...

Pés descalços ou calçados passando a frente de um birosqueiro.

Vestimentas adequadas de cetim e lantejoulas deslizando,

Suas cadências as batidas dos tambores, e dos churrasqueiros,

Ensaiados pelas quadras dos sambas e dos terreiros,

Que cada ala, grupo ou roda vai sempre desfilando.

Coreografado a apresentação no palco ou andando,

Enredos exaltados pelas harmonias que faz desfilando,

Passistas fazendo no pé as origens do morro festeiro.

Cortejando a companhia a um lenço ou leque abanando,

Fileiras das frigideiras sobre as superfícies que alguém vai batucando...

Começando o desfile pelos fogos de artifícios dos morteiros.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 11/05/2022
Reeditado em 11/05/2022
Código do texto: T7513582
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