CAIPIRINHA (SONETO)

CAIPIRINHA (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Um copo com uma boa dose de cachaça a ponto,

Expreme-se um limão ou dois até mistura-los a mais,

Pouco de Rhum tornando o gosto mais apraz,

Enxertando de açúcar a mexer em círculos e pronto.

Balcão de um bar ou sobre a pia de inox a um desconto,

Espremedor de laranjas ou limões a algo mais voraz,

Pouco de gelo a pedido dos outros ou de quem faz...

Moderado e deliciado evitando a ficar um pouco tonto.

Uma rodela fina de limão a beirada dos copos vitrais,

Acompanhado de um tira-gosto como torresmos reais,

Linguiças cortadas em rodelas apaziguando algum confronto.

Cor esverdeada a um colorido das belezas dos corais,

Mel de abelha como adoçante natural a que satisfaz;

Caipirinha brasileira a nenhuma outra como de afronto.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 04/05/2022
Código do texto: T7508772
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