O MORRO DOS VENTOS UIVANTES (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Amor mortal e natural a um amargo sobrenatural,

Entre um casal que ela, escolheu a alegórica riqueza,

Deixando ele a amargura profunda a maior tristeza,

Desaparecendo de cena a uma pessoa informal...

Buscando a glória a qualquer custo pela riqueza,

Retornando pra onde ele viveu pelo jeito magistral,

Rico, bem sucedido pretendendo casar com uma jovial,

Jovem bonita impulsionado a sua garbosa destreza.

Matando todos pelo seu caminho a contraposto central,

Não suportando sua amada casada com outro cabedal,

Concorrente antigo independente da possuidora beleza.

Sabendo ela do interesse matrimonial com o seu ex frontal,

Caiu em uma tristeza morrendo a uma doença letal;

Passando a assombrar a casa do ex namorado a sua frieza.

Morte a morte daqueles que intrometia neste Pedestal,

Ele também faleceu indo para um além pastoral...

Sendo vistos juntos as almas apaixonadas a um floral...

Entre Os Morros Dos Ventos Uivantes a uma História derradeira.