AMBOS
Minh'alma suspira por ti;
E sinto-me como a bruma;
Que desliza pelas águas d'amor;
Afogando-o na minha paixão.
Minh'alma tem sede de ti;
Porque bebo-lhe d'amor
Quando estás tu dentro de mim;
Na ânsia louca dos devaneios.
Eu sou o teu homem que recebe-o;
E, dentro de eu sinto-o no meu âmago;
Sua semente multiplicar-se na pureza.
És-me homem que de leve oscila:
No nevoeiro das paixões carnais;
De nossos corpos mortais.